Congresso Nacional aprova Ley de Directrices Presupuestarias para 2024, que estipula reglas para el Presupuesto de la Unión del próximo año.

O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (19) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024. A proposta visa estipular as regras para o Orçamento da União do próximo ano e traz diversas mudanças e polêmicas. O texto aprovado estabelece a meta de zerar o déficit fiscal e obriga o governo federal a reservar recursos para a execução das emendas parlamentares impositivas já no primeiro semestre de 2024.

Um dos principais pontos de divergência entre os parlamentares foi a questão do déficit fiscal zero. Alguns deputados, como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ), se mostraram contrários, alegando que o déficit zero resultará em cortes de gastos importantes, especialmente na área social. Por outro lado, o governo defendeu a aprovação de várias medidas que aumentam a arrecadação para cumprir a meta fiscal.

Além disso, a LDO estabelece prazos para o governo executar as emendas individuais obrigatórias. Caso a Lei Orçamentária Anual seja votada no prazo previsto, o governo deverá empenhar as emendas impositivas individuais até o 183º dia de 2024, garantindo agilidade na liberação dos recursos.

Outro ponto polêmico foi a inclusão de emenda que veda à União realizar, direta ou indiretamente, despesa que incentive a realização de aborto e ações tendentes a influenciar crianças e adolescentes a mudar de sexo, gerando forte disputa entre os parlamentares.

A LDO também traz mudanças nas emendas de comissão, assegurando um novo valor mínimo disponível correspondente a 0,9% da receita corrente líquida da União de 2022, o que representa R$ 11,3 bilhões. Além disso, o projeto prevê que o governo não poderá parar de pagar as emendas não obrigatórias para atingir suas metas, priorizando as despesas de emendas de comissão sobre as demais despesas discricionárias.

Outro destaque da LDO é a criação de transferências especiais, que permitem a disponibilização financeira de maneira rápida e diretamente ao estado ou município beneficiário, independente de celebração prévia de convênios.

Após a aprovação, a LDO segue agora para sanção presidencial, e as medidas estabelecidas deverão ser observadas para a execução do Orçamento da União em 2024.

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