De acordo com informações, Zinho está isolado em uma área reservada para milicianos, em uma cela de apenas 6 metros quadrados, e inicialmente, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local.
O governador Cláudio Castro se pronunciou sobre a prisão de Zinho, afirmando que “Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”.
A rendição de Zinho ocorreu na noite de véspera de Natal, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. O miliciano estava foragido desde 2018 e foi responsável por comandar recentes ações criminosas que resultaram em mais de 30 ônibus queimados na zona oeste da Capital.
A prisão foi negociada entre os advogados de Zinho, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Segundo informações, o miliciano possui pelo menos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A operação para levar Zinho para a penitenciária de segurança máxima envolveu um grande efetivo das forças de segurança, demonstrando o grau de periculosidade e a importância da prisão do líder miliciano para o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. A cooperação entre as diferentes instituições responsáveis pela segurança pública foi fundamental para o sucesso da operação.