Agredida em restaurante no Recife, mulher cis desabafa sobre transfobia e agressão: ‘devemos lutar por justiça’

Na última semana, um acontecimento chocou os moradores do Recife. Um homem identificado como Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá é suspeito de agredir uma mulher e cometer transfobia em um restaurante na Zona Norte da cidade. A vítima, uma mulher de 34 anos, foi agredida ao sair do banheiro feminino do restaurante Guaiamum Gigante. Segundo relatos, o agressor teria perguntado o gênero da vítima antes de cometer o ato violento.

O caso ganhou grande repercussão e, posteriormente, o escritório Madson Aquino Advocacia Criminal emitiu uma nota à imprensa, informando que o suspeito está à disposição da polícia e cooperará espontaneamente com as investigações. Os advogados afirmaram que Antônio Fellipe não fugiu ou se furtou em momento algum, apesar de acusações veiculadas pela imprensa.

A intimação da polícia foi recebida por Antônio Fellipe na última terça-feira e ele deveria comparecer para depoimento no dia seguinte. Contudo, de acordo com sua defesa, isso não foi possível devido à comunicação tardia da intimação. Embora seja aguardado para prestar esclarecimentos na Delegacia de Casa Amarela, o suspeito ainda não se apresentou às autoridades.

Além disso, o escritório de advocacia refutou informações divulgadas por duas mulheres que afirmaram ter se relacionado com Antônio Fellipe, negando que o suspeito tenha qualquer histórico de violência doméstica ou atos discriminatórios contra pessoas LGBTQIAPN+. Porém, a defesa se reservou o direito de prestar esclarecimentos após ter acesso aos autos da investigação, afirmando que todos os fatos serão esclarecidos perante a Autoridade Policial.

O caso ganhou grande atenção da mídia local e nacional, e a sociedade aguarda por mais informações sobre as investigações em curso. O advogado do suspeito informou que ele se apresentará à polícia nos próximos dias, mas a situação ainda permanece em aberto e aguarda novos desenvolvimentos. Enquanto isso, a comunidade LGBTQIAPN+ e os defensores dos direitos das mulheres estão acompanhando de perto o desdobramento do caso, na esperança de que a justiça seja feita.

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