A instituição de ensino decidiu que não irá forçar os alunos a prestarem provas no final deste semestre, que termina no dia 12 de janeiro, permitindo-lhes adiar suas tarefas. “Todas as avaliações serão realizadas de forma voluntária e o seu formato poderá ser modificado mediante as circunstâncias”, informou um comunicado da faculdade.
A decisão foi anunciada em meio ao consternamento provocado pelo ataque, que é considerado um evento extremamente raro na República Tcheca, uma nação com cerca de 10,8 milhões de habitantes e que é membro da União Europeia e da Otan.
Outro fato assustador veio à tona, pois segundo a polícia, o atirador também estaria envolvido no assassinato de um homem e de um bebê de dois meses nos subúrbios de Praga, além de ter matado o próprio pai no dia do ataque a tiros. A série de eventos trágicos trouxe uma onda de luto e perguntas sem respostas para a comunidade local.
Como forma de permitir que a comunidade acadêmica e o restante do país tenham um tempo para lamentar e processar o ocorrido, a Faculdade de Artes decidiu prolongar o fechamento até o final de janeiro.
O ato de violência gerou reações de tristeza e incredulidade, principalmente por ser algo pouco comum no país. A tragédia deixa um sentimento de dor e solidariedade entre os tchecos, que buscam compreender o que levou a esse desfecho tão doloroso.
