Governo federal retoma cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel a partir de 1º de janeiro, impacto no preço final é questionado.

Hoje, segunda-feira, dia 1º de dezembro, marca o retorno da cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel. O imposto, que estava zerado desde 2021, teve antecipação do recolhimento em setembro deste ano por parte do governo federal. Com a volta à cobrança integral, o valor a ser recolhido será de R$ 0,35 por litro de diesel.

A reoneração do diesel gerou dúvidas e expectativas, especialmente em relação ao possível impacto no preço final para os consumidores nos postos de abastecimento. No dia 26 de novembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração não deve encarecer o preço que os consumidores pagam pelo litro nos postos de abastecimento. Segundo ele, o aumento da carga tributária que incide sobre o diesel será amenizado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.

Haddad afirmou que o impacto esperado da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30 e destacou que a redução de R$ 0,30 no preço do litro de diesel anunciada pela Petrobras poucas horas antes compensa a reoneração que entrará em vigor em 1º de janeiro. Ele garantiu não haver razões para alta do preço com a volta da cobrança dos impostos federais e ainda assegurou que deveria haver até mesmo uma pequena redução do preço final.

O ministro ressaltou que a redução dos preços da Petrobras supera o impacto da reoneração e reforçou a ideia de que o país vive em um ambiente de livre-mercado, sem tabelamentos de preços. Ele concluiu reforçando que no mês de dezembro o preço do diesel caiu mais do que a reoneração que entrará em vigor em janeiro.

O governo federal, portanto, demonstra confiança de que a reoneração do PIS/Cofins sobre o diesel não terá um impacto significativo no preço final para o consumidor, garantindo que as reduções de preço anunciadas pela Petrobras compensam o retorno da cobrança dos impostos federais.

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