Carroll, de 80 anos, afirmou ao júri que Trump a agrediu e quando ela escreveu sobre o incidente, o ex-presidente mentiu e atacou sua reputação. Ela busca uma indenização de 10 milhões de dólares por danos à sua carreira e reputação, devido aos comentários feitos por Trump em 2019, quando alegou que a jornalista tinha inventado a história de agressão para promover seu novo livro.
Este julgamento é o segundo em oito meses em que Carroll enfrenta Trump. Em maio passado, um júri decidiu a favor da jornalista e condenou o ex-presidente a pagar cinco milhões de dólares por danos, incluindo uma quantia por agressão sexual. A defesa de Carroll não precisou voltar a demonstrar a validade das acusações de agressão sexual, dada a decisão anterior do júri.
O advogado da jornalista, Shawn G. Crowley, declarou que Trump mentiu sobre o que tinha feito e atacou a integridade de Carroll para promover seu livro, utilizando uma das plataformas mais famosas do mundo para espalhar informações falsas. Enquanto a defesa de Trump defende que ela busca “fama e notoriedade” para vender seu livro.
Embora não fosse obrigado a comparecer ao tribunal, Trump afirmou que desejava assistir a todos os seus julgamentos. Ao enfrentar essa nova ação judicial, ele expressa seu ponto de vista de ser alvo de uma “caça às bruxas” para dificultar seu retorno à presidência americana nas eleições de novembro.
O tribunal continua a examinar as alegações e as defesas de ambas as partes. Vale ressaltar que Donald Trump retornou a Nova York para assistir ao interrogatório de Carroll no segundo dia do julgamento, demonstrando seu interesse pessoal no resultado desse caso.
Em meio a essa batalha judicial, Trump defende sua imagem e reputação, enquanto tenta garantir seu retorno à Casa Branca. Esse episódio coloca em evidência a questão da integridade pessoal e reputacional de uma figura pública, em um momento em que o ex-presidente busca retomar sua carreira política após deixar o cargo em 2021.
