Em agosto de 2023, o museu, também conhecido como OMA, entrou com uma ação pleiteando uma quantia não especificada de indenização por fraude, conspiração e violações diversas dos cinco coproprietários das pinturas falsas, juntamente com De Groft, que foi demitido pelo museu poucos dias após o ataque de junho. Apesar de acreditar que poderia ganhar o caso contra De Groft e os proprietários das obras de arte, Elliott revelou que o custo de lutar contra vários réus era demasiado alto.
A decisão do museu ocorreu após uma reportagem no New York Times sobre a crise financeira enfrentada pela OMA. A diretora e CEO do museu, Cathryn Mattson, disse que a instituição enfrenta um déficit projetado de US$ 835 mil até o final do ano fiscal, em junho deste ano. A falta de transparência por parte da liderança do museu foi criticada por Fiorella Escalon, membro do conselho de aquisição do museu, que liderou a campanha online Save OMA. Após sua campanha, ela foi afastada da diretoria do museu.
Por sua vez, Aaron De Groft afirmou que as pinturas de Basquiat são reais e que ele trouxe verdadeiras obras-primas para o museu. Ele alegou que foi demitido injustamente e que sua reputação profissional foi destruída, afirmando que o processo resultará em milhões de dólares para ele.
Com a decisão de retirar parte das ações judiciais, o Museu de Arte de Orlando espera reduzir despesas e continuar a fornecer ao público a história por trás da exposição de Basquiat, ao mesmo tempo em que responsabiliza De Groft. O caso evidencia o impacto das falsificações de Basquiat não apenas na reputação das instituições, mas também nos desdobramentos financeiros e legais que acarretam.