Os Estados Unidos anunciaram a suspensão do financiamento à UNRWA enquanto examinam as acusações e as medidas que as Nações Unidas tomarão para enfrentá-las. O Departamento de Estado dos EUA disse estar “extremamente preocupado” com as suspeitas em relação à agência. Em resposta, a UNRWA reiterou sua “condenação nos termos mais fortes” dos ataques de 7 de outubro e pediu a libertação imediata e sem condições dos reféns detidos em Gaza. A agência ressaltou que mais de 2 milhões de pessoas em Gaza dependem da ajuda vital fornecida pela UNRWA desde que a guerra começou.
A incursão de comandos islamistas ao sul de Israel resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de quase 250, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Segundo Israel, 104 permanecem em cativeiro e 28 morreram. As ações de represália de Israel, com bombardeamentos incessantes e ações terrestres em Gaza, deixaram até agora pelo menos 26.083 mortos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa o pequeno território palestino.
Dessa forma, a agência da ONU está enfrentando uma crise em meio às acusações de envolvimento de seus funcionários em atos terroristas, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos suspendem seu financiamento e as tensões entre Israel e os territórios palestinos continuam a se intensificar. A situação demanda uma resposta rápida e eficaz das autoridades envolvidas, a fim de garantir a segurança e a assistência humanitária necessária para a população afetada pelo conflito.