O secretário-geral da ONU apelou aos “governos que suspenderam as contribuições para que, ao menos, assegurem a continuidade das operações da UNRWA”. Guterres enfatizou a importância da ajuda à agência para a sobrevivência diária de dois milhões de civis em Gaza. Segundo ele, o financiamento atual da UNRWA não cobrirá todas as necessidades até fevereiro.
O Exército israelense informou que os “combates intensos” ainda estão em andamento no território palestino. O conflito começou quando o grupo islamista atacou a região sul de Israel, resultando em quase 1.140 vítimas, a maioria civis. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre que resultou em mortes, incluindo mulheres, crianças e adolescentes.
Guterres afirmou que as acusações graves sobre os 12 funcionários da UNRWA estão sendo investigadas internamente pela ONU. Enquanto isso, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, acusou Guterres de ignorar “as evidências” do envolvimento da UNRWA na “incitação e terrorismo”.
Já na frente diplomática, William Burns, chefe do serviço de inteligência dos Estados Unidos, realizou uma reunião em Paris para negociar um possível cessar-fogo. Catar, Egito e Estados Unidos já atuaram na negociação de uma trégua estabelecida no final de novembro. A situação na região envolve tensão, ameaças e incertezas quanto ao futuro e ao bem-estar das pessoas afetadas pelo conflito.
A suspensão do financiamento à UNRWA pode resultar em grandes dificuldades para a população de Gaza, que enfrenta condições de desespero. A incerteza sobre a ajuda humanitária e a violência contínua na região destacam a necessidade urgente de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.
