Essa mudança drástica ocorre um dia após dois policiais terem sido baleados na cidade litorânea. Infelizmente, um dos agentes não resistiu aos ferimentos e faleceu, enquanto o outro está em cirurgia. A Polícia Militar está investigando as circunstâncias do crime. Essa situação foi o catalisador para uma nova fase da Operação Escudo na Baixada Santista.
Lançada em resposta à morte do policial militar da Rota Samuel Wesley Cosmo, em Santos, a Operação Escudo já resultou em sete mortes até o último domingo. Em nota oficial, a SSP afirmou que o secretário irá supervisionar pessoalmente as ações das Polícias Civil e Militar na região para combater a criminalidade e prender os suspeitos do homicídio dos dois policiais.
Além disso, houve um aumento no efetivo policial que atua nas cidades da região litorânea. Policiais do Batalhão de Ações Especiais, da região do ABC Paulista, de Guarulhos e da Região Metropolitana de São Paulo foram convocados para reforçar as operações. A Rota e o Centro de Operações Especiais também irão colaborar.
A Justiça deferiu o pedido de prisão do suspeito de matar o policial Cosmo e, como forma de obter informações sobre o paradeiro do suspeito, a SSP irá oferecer uma recompensa de R$ 50 mil, de acordo com a pasta.
Essa série de eventos mostra a gravidade da situação da segurança pública na região de Santos e a determinação do governo do estado de São Paulo em enfrentar a criminalidade com ações concretas e estratégicas. A transferência do gabinete institucional da SSP para Santos representa um compromisso direto e próximo com o combate à violência na região. As autoridades estão buscando não só justiça para os policiais assassinados, mas também a restauração da paz e da segurança para toda a comunidade local.
