Ministro da Justiça classifica fuga de presídios federais como “grave” e “localizada e fortuita” e detalha investigações.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se pronunciou sobre a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró (RN) nesta quinta-feira, 15. De acordo com o ministro, o episódio é grave e não pode ser minimizado, mas ele pondera que a fuga foi um acontecimento localizado e fortuito, ocorrendo devido a uma série de coincidências negativas.

Lewandowski destacou que algumas hipóteses estão sendo levantadas para explicar a fuga, como uma obra em andamento no presídio e possíveis falhas na construção do local. Ele ressaltou que câmeras de segurança não estavam funcionando adequadamente e que algumas lâmpadas que poderiam detectar a fuga não estavam operando como deveriam, o que será objeto de investigação sobre a responsabilidade.

O ministro descartou a hipótese de que a fuga tenha sido orquestrada de fora e declarou que os fugitivos são “soldados do crime organizado”, não estando no topo da hierarquia da criminalidade. Ele também negou a possibilidade de ingerência política, afirmando que “política não ingressa nos presídios federais, no que diz respeito a questões técnicas”.

Segundo Lewandowski, há cerca de 300 agentes mobilizados na recaptura dos fugitivos, e o uso de recursos como drones está sendo empregado. As investigações apontam que os fugitivos estão em um perímetro de 15 quilômetros de Mossoró. Até o momento, não foram identificados veículos que tenham buscado os fugitivos após a fuga, e não há registro de furto de veículos na região.

Em resumo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ressaltou a gravidade da fuga dos dois presos da penitenciária federal de Mossoró, destacando que foram episódios fortuitos e localizados, em decorrência de uma série de coincidências negativas. As investigações estão em andamento para apurar as responsabilidades.

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