O cerco aos foragidos começou a se fechar após o avistamento de moradores da região e a descoberta de rastros dos prisioneiros. Atualmente, cerca de 300 agentes atuam nas buscas em um perímetro de 15 quilômetros ao redor da penitenciária federal. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou as restrições impostas aos presídios federais até o dia 21 de fevereiro, suspendendo banho de sol, visitas e atividades educacionais e religiosas nas unidades.
Segundo o governo federal, os agentes estão utilizando drones, equipamentos que medem a temperatura corporal e aeronaves para realizar as buscas, além do apoio de forças estaduais. Essa é a primeira fuga de um presídio federal desde 2006, quando o modelo começou a ser implementado. Essa crise representa um desafio para o novo titular da pasta, Ricardo Lewandowski.
O ministro detalhou a dinâmica da fuga dos criminosos, informando que eles escalaram uma luminária na cela, chegaram ao teto do presídio, conseguiram alcançar o pátio e fugiram aproveitando uma brecha em um tapume, onde estava sendo realizada uma obra de manutenção.
Lewandowski anunciou uma série de medidas para fortalecer a segurança dos presídios, incluindo a construção de muralhas nas unidades prisionais do país, o incremento do sistema de monitoramento e a convocação de agentes penitenciários aprovados em concurso.
Em conclusão, a fuga dos presos da penitenciária federal de Mossoró é uma situação grave que demanda ações imediatas e efetivas por parte das autoridades para garantir a segurança da população e a recaptura dos foragidos. A expectativa é que, com o apoio de todas as forças de segurança, os criminosos sejam capturados em breve, colocando um fim a essa ameaça à sociedade.