Essa situação gerou um conflito de magnitude sem precedentes, segundo o cientista político Artemio López. O presidente Milei, em resposta aos governadores que apoiaram a reivindicação de Chubut, os chamou de “degenerados fiscais”. A resposta desses governadores não foi diferente, promovendo um ultimato para garantir seus recursos.
A Argentina é um país exportador de petróleo e gás, com destaque para Chubut e Neuquén como as principais províncias produtoras. No entanto, o país tem enfrentado um déficit na balança energética, o que agrava a situação política. Os governadores aliados de centro-direita também se posicionaram contra o presidente Milei, impedindo a aprovação de medidas fiscais mais duras.
A situação se intensificou, com o presidente partindo para os Estados Unidos e os governadores prometendo ações conjuntas. O ministro da Economia argumentou que o corte de fundos foi motivado pela cobrança de uma dívida não paga por Chubut. O conflito coloca em risco o fornecimento de energia para os 50 milhões de argentinos que dependem desse setor.
Diante desse cenário, a população aguarda por soluções e um possível acordo entre as autoridades envolvidas. A disputa entre as províncias produtoras de petróleo e gás e o governo central gera incertezas sobre o abastecimento energético do país e reflete a tensão política e econômica enfrentada pela Argentina nos últimos tempos.
