Segundo Rob van Dam, professor de ciências do exercício e da nutrição na Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington, “no geral, o café faz mais bem do que mal”. No entanto, é importante também considerar os riscos do consumo excessivo de café.
O principal componente de preocupação no café é a cafeína. O excesso de cafeína pode levar a sintomas como batimentos cardíacos acelerados, nervosismo, ansiedade, náuseas e problemas para dormir. Além disso, em doses muito altas, a cafeína pode causar dores de cabeça, refluxo ácido e até mesmo tremores ou vômitos.
É importante ressaltar que a maioria das pessoas é capaz de identificar os sinais de ingestão excessiva de cafeína e diminuir a quantidade consumida. No entanto, casos de overdose de cafeína costumam ocorrer em situações de ingestão concentrada, como em pós ou suplementos.
De acordo com a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, a maioria dos adultos pode consumir com segurança até 400 mg de cafeína por dia. Para mulheres grávidas, o limite é de 200 mg diários. É fundamental estar atento ao tamanho das xícaras e à intensidade do café, uma vez que esses fatores podem variar.
Em resumo, o consumo de café em quantidades moderadas pode trazer benefícios à saúde, desde que seja feito de forma consciente. Cada pessoa metaboliza a cafeína de maneira diferente, portanto, é essencial ouvir o corpo e ajustar a quantidade consumida de acordo com os sinais que ele apresenta. Afinal, como destacou van Dam, “você simplesmente precisa ouvir o seu corpo”.