O julgamento de Wellington estava marcado para dezembro do ano passado, mas foi adiado devido a alegação de problemas de saúde do réu, que estava detido na Paraíba e participa da sessão por videochamada. Ele foi denunciado por quatro homicídios qualificados, pela emboscada, mediante pagamento e com característica de grupo de extermínio, previstos no Artigo 121 do Código Penal. Os outros sete participantes do crime estavam presos desde 2015, exceto por Wellington, que foi capturado em 2016.
A tentativa de homicídio da menina que estava no carro também foi incluída na denúncia, porém a tese de que os autores assumiram o risco de atingir a menor não foi aceita pela Justiça. O processo contra Wellington só foi aberto no ano seguinte à chacina, e a sessão de julgamento está acontecendo de forma virtual devido ao estado de saúde do réu. Aguarda-se a decisão final da Justiça em relação ao acusado, que é considerado o principal executor da tragédia em Poção.