Réus no banco dos acusados por furto de metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo aguardam julgamento.

O juízo da 2.ª Auditoria Militar de São Paulo determinou que quatro militares do Exército e quatro civis sejam julgados por crimes relacionados ao furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. Entre os acusados estão um tenente-coronel, um primeiro-tenente e dois cabos, que respondem por peculato-furto e inobservância da lei por tolerância e negligência.

Os militares envolvidos são o cabo Vagner da Silva Tandu e o cabo Felipe Ferreira Barbosa, ambos acusados de peculato-furto, assim como o primeiro-tenente Cristiano Ferreira e o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que enfrentam acusações relacionadas à negligência e inobservância da lei, respectivamente. Os quatro civis que são réus neste caso estão foragidos, e a investigação continua para esclarecer melhor o papel deles no crime.

A Justiça Militar decretou a prisão preventiva dos cabos Tandu e Barbosa devido à participação direta no furto das armas, que incluíam 13 metralhadoras .50 M2 HB Browning, 8 metralhadoras 7,62 M971 MAG e 1 fuzil 7,62 M964. O crime foi descoberto durante uma inspeção no Arsenal de Guerra de Barueri e resultou no aquartelamento de cerca de 500 militares por vários dias.

Até o momento, 19 das 21 armas furtadas já foram recuperadas pelo Exército e pela Polícia de São Paulo. O caso despertou grande preocupação e resultou em punições administrativas para 38 militares, que receberam prisões disciplinares de durações variadas. O processo seguirá com a citação e interrogatório dos réus, ouvindo de testemunhas, eventuais diligências solicitadas pelas partes e o julgamento final.

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