O vice-diretor executivo do PAM, Carl Skau, afirmou que a agência não desistirá de seus esforços para fornecer alimentos ao norte de Gaza, onde crianças estão morrendo devido a condições relacionadas à fome. Os caminhões foram retidos por três horas em um posto de controle antes de serem liberados, porém o comboio foi posteriormente saqueado por uma multidão desesperada, resultando no roubo de cerca de 200 toneladas de alimentos.
A gravidade da situação foi evidenciada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que reportou a morte de pelo menos 10 crianças devido à desidratação e desnutrição no norte de Gaza. Em uma tentativa de contornar os obstáculos, o PAM lançou 6 toneladas de alimentos na região com o auxílio da Força Aérea Real da Jordânia, porém Skau ressaltou que essa é apenas uma medida paliativa.
Skau fez um apelo por um acordo de cessar-fogo que permita a entrega de alimentos e assistência humanitária em toda a Palestina. A falta de acesso para entrega de alimentos suficientes para meio milhão de pessoas em situação desesperada é uma preocupação crescente, destacando a urgência de uma solução diplomática que possibilite a entrada de assistência na região afetada.
Em meio a esse cenário de crise humanitária, as ações do PAM e a pressão por um cessar-fogo se tornam cada vez mais cruciais para evitar uma catástrofe ainda maior. A comunidade internacional precisa agir de forma rápida e coordenada para garantir a entrega de alimentos e assistência médica para os mais necessitados em Gaza.