A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) realizou uma audiência pública para debater estratégias de combate à dengue e destacou a importância da integração de conhecimento, desenvolvimento de inovações e uso de novas tecnologias na produção de imunizantes no Brasil. Além disso, a vacinação em massa da população e a adoção de medidas tradicionais de prevenção são fundamentais para conter a disseminação do vírus.
O senador Astronauta Marcos Pontes propôs a audiência e ressaltou a necessidade de aplicar conhecimento e tecnologia para mitigar os impactos da dengue. Ele alertou para a situação de emergência que o país enfrenta e a importância de um trabalho intenso de prevenção em diversas áreas, não apenas na saúde.
A coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Carla Vinhal Frutuoso, destacou que a dengue é um problema global, presente em mais de 100 países. Ela ressaltou a necessidade de ações integradas e inovadoras para combater a doença, considerando o aumento no número de casos notificados nos últimos anos.
Outra iniciativa importante é o programa de combate à dengue conduzido pela Fiocruz, que envolve a liberação de mosquitos aedes aegypti infectados com a bactéria wolbachia. Essa abordagem tem proporcionado resultados positivos em diversos municípios, com redução significativa nos casos de arboviroses.
Além disso, a produção de vacinas contra a dengue é uma prioridade, com o desenvolvimento de novas tecnologias e parcerias para garantir a eficácia dos imunizantes. O Instituto Butantan, por exemplo, está desenvolvendo uma vacina experimental com resultados promissores.
O combate à dengue requer ações coordenadas e inovadoras, envolvendo diferentes setores da sociedade e a aplicação de tecnologias de ponta. A prevenção, a vacinação e a educação da população são fundamentais para controlar a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.
