A semana do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, foi marcada por debates e discussões sobre a violência contra a mulher no Brasil. A procuradora especial da Mulher no Senado, a senadora Zenaide Maia, destacou que a falta de acesso à informação e a ausência de representatividade política são raízes da violência contra a mulher.
A pesquisa realizada pelo DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência mostrou que a violência doméstica e familiar contra a mulher engloba diversos tipos de violência, sendo a psicológica a mais recorrente, seguida da moral, física, patrimonial e sexual. Mais de 21 mil mulheres foram entrevistadas por telefone, evidenciando a amplitude do problema.
A atual discussão no Congresso Nacional envolve não apenas a conscientização sobre a violência de gênero, mas também a apresentação e aprovação de projetos de lei que visam proteger e fortalecer os direitos das mulheres. Senadores como Leila Barros e Zenaide Maia têm apresentado propostas que priorizam o combate à violência contra a mulher, incluindo ações como a penalização de agressores e o incentivo à participação feminina na política e no mercado de trabalho.
Além disso, a realização de homenagens e ações simbólicas, como a iluminação roxa do Congresso Nacional e a projeção de um filme no Senado, evidenciam a importância de reconhecer e valorizar a luta das mulheres por seus direitos. O Dia Internacional das Mulheres, oficializado em 1975 pela ONU, representa não apenas uma data de celebração, mas um momento de reflexão e mobilização pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra a mulher.