A La Niña, fenômeno causado pelo resfriamento do Oceano Pacífico Tropical, é o oposto do El Niño e promete refrescar boa parte do Brasil e do mundo. Embora traga a perspectiva de frentes frias mais intensas e prolongadas, a La Niña também pode trazer consequências negativas, como secas e chuvas torrenciais.
É importante destacar que a intensidade e duração da La Niña ainda são incertas neste momento, mas espera-se que ela tenha um efeito mais duradouro que o El Niño. Enquanto isso, o atual El Niño está perdendo força lentamente, mas ainda deverá se manter ativo até maio, trazendo ainda anomalias climáticas como calor acima da média em todo o país, chuvas intensas no Sul e incêndios em Roraima.
Com a chegada da La Niña, é esperado que ocorram bem-vindas chuvas no semiárido e no Norte do Brasil, enquanto o Sudeste e parte do Centro-Oeste devem sentir uma redução no calor, especialmente durante a primavera. Já para o Sul, o cenário continua a ser desfavorável, com riscos de secas que podem comprometer a agricultura e a geração de energia elétrica.
A transição entre o El Niño e a La Niña deverá continuar a ser monitorada de perto pelos cientistas, pois as consequências desses fenômenos podem ser imprevisíveis. A incerteza do cenário climático futuro ressalta a importância de estudos contínuos e monitoramento constante para compreender e se preparar para essas mudanças.