O sequestro durou quase três horas e só terminou após a intervenção dos agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que conseguiram negociar a rendição do criminoso. Paulo Sérgio justificou seus atos, alegando que sacou a arma por achar que um dos passageiros era um policial à paisana, gerando um cenário de pânico e caos na região.
O desfecho do sequestro não foi tranquilo, pois além das pessoas mantidas como reféns, uma terceira vítima foi envolvida, o petroleiro Bruno Lima da Costa Soares, que acabou baleado e precisou passar por uma cirurgia delicada, sendo transferido posteriormente para o Instituto Nacional de Cardiologia.
O desenrolar dos acontecimentos revelou ainda mais sobre a personalidade criminosa de Paulo Sérgio, que foi reconhecido por vítimas de outro crime que teria cometido dias antes do sequestro. Essa descoberta ajudou a polícia a entender suas ações e motivações, culminando na sua prisão e transferência para a audiência de custódia.
Diante desses eventos, a população carioca se viu diante da realidade brutal dos crimes que assolam as ruas da cidade, ressaltando a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança e a comunidade para garantir a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos. A repercussão do caso evidenciou a necessidade de políticas públicas mais eficazes para lidar com situações de violência como essa, visando a proteção da população e a prevenção de crimes tão chocantes como o sequestro na Rodoviária Novo Rio.