Estudo revela idade em que o relógio biológico começa a acelerar e define marcas da velhice

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicado na revista Nature Medicine, revelou informações intrigantes sobre o processo de envelhecimento. Segundo a pesquisa, há um aspecto fundamental pelo qual uma pessoa pode ser considerada “velha”.

De acordo com os especialistas, o envelhecimento é uma transformação complexa que afeta o corpo de diversas maneiras, tanto fisicamente quanto mentalmente. A idade avançada é frequentemente associada a sinais visíveis como rugas, perda de memória, mobilidade reduzida e outras manifestações.

No entanto, o estudo da Universidade de Stanford mostrou que os processos de envelhecimento começam internamente muito antes de se tornarem evidentes exteriormente. Durante a análise de mais de 4.000 pessoas, os pesquisadores descobriram que o relógio biológico de cada indivíduo começa a acelerar em determinada idade.

A principal descoberta do estudo foi o papel das proteínas no processo de envelhecimento. Após analisar amostras de sangue de mais de 4.000 doadores, os cientistas identificaram 1.379 proteínas que variam de acordo com a idade. Desse grupo, 373 proteínas foram capazes de prever com precisão a idade dos participantes.

Segundo Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas da Universidade de Stanford e autor do estudo, as proteínas são essenciais para o funcionamento das células do corpo. Quando os níveis dessas proteínas sofrem alterações significativas, significa que o corpo também está se modificando.

Além disso, o estudo apontou que a diminuição das proteínas está relacionada à baixa capacidade de reparo do DNA de cada indivíduo. A pesquisa conseguiu identificar três estágios distintos do processo de envelhecimento, a partir dos 34 anos de idade.

Em resumo, o estudo da Universidade de Stanford revelou importantes insights sobre o envelhecimento, destacando a importância das proteínas e do DNA na determinação da idade biológica de uma pessoa. Essas descobertas podem abrir portas para novas pesquisas e abordagens no campo da biologia do envelhecimento.

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