Apesar de ter passado por 30 sessões de radioterapia no Brasil, as quais não conseguiram impedir o desenvolvimento do tumor, Benjamin está agora sob os cuidados do Instituto do Câncer de Miami, onde recebeu a primeira dose da medicação em 4 de março. Até o momento, a experimentação foi considerada positiva, com efeitos colaterais esperados, como febre e cansaço.
Nesse tratamento inovador, Benjamin precisa tomar três comprimidos semanais durante 28 dias. Posteriormente, serão necessários novos exames para a continuidade do tratamento. Entretanto, o custo dessa terapia não é barato, com a família do garoto estimando um gasto de cerca de R$ 1 milhão de reais por ano.
Os sintomas desse tipo de câncer são fala arrastada, dificuldade em respirar, movimentos oculares estranhos, paralisia facial e problemas de equilíbrio. O glioma difuso de ponte é fatal e, a diferença dele para outros tumores é que não pode ser removido cirurgicamente, já que suas células cancerígenas estão dispersas pelo cérebro misturadas com células saudáveis.
Diante desse cenário, a família de Benjamin enfrenta um grande desafio financeiro e emocional, buscando todas as alternativas possíveis para garantir o tratamento do menino e prolongar sua vida. A luta contra o câncer é árdua, mas a coragem e determinação de Benjamin e sua família são admiráveis em meio a essa batalha pela sobrevivência.