A linha que separa o bom estresse do estresse tóxico é tênue e pode variar de acordo com cada indivíduo. Enquanto o bom estresse surge diante de desafios que são enfrentados e superados de forma saudável, o estresse tóxico se manifesta de maneira mais intensa e persistente, interferindo no funcionamento do corpo e resultando em sintomas como dor de cabeça, fadiga e dor abdominal.
De acordo com o professor de psiquiatria e medicina familiar, Lawson R. Wulsin, o estresse tóxico pode desencadear diversas doenças crônicas, como enxaquecas, asma, diabetes e colite ulcerativa, que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas. Esse tipo de estresse pode ser reconhecido pelo desgaste do sistema de resposta ao ambiente, causando efeitos duradouros e prejudiciais.
Para lidar com o estresse tóxico, é importante reconhecer os sinais dados pelo próprio corpo e buscar ajuda profissional. Grupos vulneráveis a esse tipo de estresse incluem pessoas com doenças crônicas, em situação econômica desfavorável, que passaram por eventos adversos na infância, entre outros.
Além disso, é fundamental adotar hábitos saudáveis e buscar a chamada “medicina do estilo de vida”, que ajuda a melhorar a saúde por meio da mudança de comportamentos de alto risco e do estabelecimento de hábitos diários que promovam a autorregulação do sistema de resposta ao estresse.
Em suma, é imprescindível compreender os efeitos do estresse tóxico na saúde e buscar maneiras de lidar com ele para garantir uma qualidade de vida melhor e prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas debilitantes. A conscientização e a busca por ajuda especializada são passos essenciais nesse processo de enfrentamento do estresse tóxico.
