Partido governista da Guatemala denuncia criminalmente promotores por tentativa de golpe contra presidente Bernardo Arévalo, colocando em risco transição presidencial.

O partido governista da Guatemala apresentou uma denúncia criminal contra três promotores que lideraram a perseguição política contra a formação e o presidente Bernardo Arévalo. A ação, que foi encaminhada à justiça criminal da Cidade da Guatemala, acusa os promotores de rebelião em massa, usurpação de funções por abuso de autoridade e revelação de informação confidencial.

Segundo o deputado Samuel Pérez, líder da bancada suspensa do partido Semilla, o grupo de promotores tentou desestabilizar o país e desrespeitar o resultado das eleições livres e democráticas que elegeram Arévalo como presidente. Pérez destacou que os promotores também foram sancionados por corrupção pelos Estados Unidos, o que reforça a gravidade das acusações contra eles.

Bernardo Arévalo venceu as eleições no ano passado com uma promessa de combater a corrupção no país, o que gerou preocupação entre a classe política e empresarial da Guatemala. O partido Semilla, ao qual pertence Arévalo, foi inabilitado pela Justiça a pedido do Ministério Público, dentro de uma ação que o presidente classificou como uma tentativa de golpe de Estado para impedir a transição presidencial.

A denúncia apresentada pelo partido governista evidencia a tensão política que a Guatemala tem enfrentado recentemente. As acusações de perseguição política e tentativa de golpe mostram a fragilidade institucional do país e a necessidade de preservar a democracia e o Estado de Direito.

É fundamental que as autoridades guatemaltecas conduzam uma investigação imparcial e transparente para esclarecer os fatos e garantir que a lei seja cumprida. A estabilidade política e a confiança nas instituições são essenciais para o desenvolvimento e o bem-estar da população guatemalteca.

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