Segundo o deputado Samuel Pérez, líder da bancada suspensa do partido Semilla, o grupo de promotores tentou desestabilizar o país e desrespeitar o resultado das eleições livres e democráticas que elegeram Arévalo como presidente. Pérez destacou que os promotores também foram sancionados por corrupção pelos Estados Unidos, o que reforça a gravidade das acusações contra eles.
Bernardo Arévalo venceu as eleições no ano passado com uma promessa de combater a corrupção no país, o que gerou preocupação entre a classe política e empresarial da Guatemala. O partido Semilla, ao qual pertence Arévalo, foi inabilitado pela Justiça a pedido do Ministério Público, dentro de uma ação que o presidente classificou como uma tentativa de golpe de Estado para impedir a transição presidencial.
A denúncia apresentada pelo partido governista evidencia a tensão política que a Guatemala tem enfrentado recentemente. As acusações de perseguição política e tentativa de golpe mostram a fragilidade institucional do país e a necessidade de preservar a democracia e o Estado de Direito.
É fundamental que as autoridades guatemaltecas conduzam uma investigação imparcial e transparente para esclarecer os fatos e garantir que a lei seja cumprida. A estabilidade política e a confiança nas instituições são essenciais para o desenvolvimento e o bem-estar da população guatemalteca.