A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) enfatizou a necessidade de uma justiça completa, enquanto a viúva de Anderson, Agatha Amaus, expressou a esperança por uma justiça forte. Já a deputada Gleisi Hoffmann pediu uma “investigação da investigação” para compreender os motivos que levaram seis anos para chegar aos mandantes do crime.
No último domingo, três pessoas foram presas pela Polícia Federal acusadas de serem os mandantes do assassinato: o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), o irmão de Chiquinho e conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, todos negando envolvimento no crime. A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) destacou a relação entre o Estado brasileiro e o crime organizado, pedindo que o Estado enfrente as milícias.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou da homenagem, afirmando que o assassinato de Marielle e Anderson marcou um processo de degradação institucional no Brasil. A sobrevivente do atentado, jornalista Fernanda Chaves, criticou a demora na resolução do caso e cobrou a condenação dos responsáveis.
Além disso, diversos parlamentares marcaram presença na sessão, incluindo líderes de bancadas como Erika Hilton (Psol-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Tarcísio Motta (Psol-RJ), Luiza Erundina (Psol-SP) e Maria do Rosário (PT-RS). A cobrança por justiça e a necessidade de enfrentar as milícias foram temas recorrentes durante o evento, que contou com a participação de diversas figuras políticas e ativistas.