Poverty in Argentina Surges to 41.7% in Second Semester of 2023, Impacting 12.3 Million People, Says Indec Institute

No último semestre de 2023, a Argentina viu a pobreza atingir 41,7% de sua população, um aumento em comparação com os 40,1% registrados nos seis meses anteriores. Esses números foram divulgados pelo Instituto de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Isso significa que cerca de 12,3 milhões de argentinos estão vivendo abaixo da linha da pobreza, representando um aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro semestre do ano e 2,5 pontos a mais do que há um ano.

Além disso, aproximadamente 11,9% da população, o equivalente a 3,5 milhões de pessoas, estão em situação de indigência, ou seja, não conseguem sequer adquirir a Cesta Básica Alimentar, que é essencial para suprir suas necessidades nutricionais básicas.

Esse aumento na pobreza e na indigência está diretamente relacionado à deterioração do poder de compra dos argentinos, principalmente no que diz respeito aos alimentos. Enquanto a renda familiar total média aumentou 69%, a Cesta Básica Alimentar teve um aumento de 81,6% e a Cesta Básica Total de 75,8%.

Um dado alarmante é que as crianças são os mais afetados por essa situação. Cerca de 58,4% das crianças menores de 15 anos estão vivendo na pobreza e 18,9% delas estão em situação de indigência.

Estimativas de outros centros de estudos, como o da Universidade Católica Argentina, indicam que em dezembro de 2023 a pobreza já atingia 49,5% da população, e em janeiro desse ano esse número aumentou para 57,4%.

Esses dados refletem uma realidade preocupante para a população argentina, que enfrenta um cenário de aumento da pobreza e da indigência, evidenciando a necessidade de medidas urgentes por parte das autoridades para reverter essa situação.

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