Professor do Texas muda nome para “Literalmente Qualquer Outro” e concorre à Presidência dos EUA como opção independente em novembro.

Na corrida presidencial dos Estados Unidos, os americanos terão mais do que as tradicionais opções de Joe Biden e Donald Trump para escolher nas eleições de novembro. Um professor do Texas, Dustin Ebey, decidiu mudar legalmente seu nome para “Literally Anybody Else” (Literalmente Qualquer Outro) e está coletando assinaturas para concorrer como candidato independente à Presidência.

Em entrevista à emissora WFAA, de Dallas, no Texas, Literally Anybody Else explicou que sua candidatura não se trata necessariamente dele como pessoa, mas sim da ideia de considerar “Literalmente Qualquer Outro” como uma opção viável para os eleitores. Desde o século XIX, apenas presidentes dos partidos Republicano e Democrata assumiram o cargo nos Estados Unidos, mas candidatos independentes também têm participado.

“Somos 300 milhões de pessoas, podemos fazer melhor. Deveria realmente haver alguma saída para pessoas como eu, que estão tão cansadas desse constante domínio entre dois partidos que simplesmente não beneficia a pessoa comum”, declarou o candidato.

Literalmente Qualquer Outro destacou que as pessoas muitas vezes votam no menor dos males, em vez de escolher alguém em quem realmente acreditam. Ele defende a opção de votar em alguém que se pareça com elas e as represente verdadeiramente, rejeitando a ideia de votar no menos pior.

Para ser considerado na cédula de votação, o candidato independente precisa coletar pelo menos 113 mil assinaturas de apoiadores que não tenham votado nas eleições primárias. Apesar das dificuldades, Literally Anybody Else espera poder concorrer junto com Biden e Trump na eleição presidencial.

Além disso, os eleitores dos Estados Unidos também têm a opção de escrever o nome “Literalmente Qualquer Outro” em uma linha pontilhada na cédula de votação. Com pesquisas recentes apontando uma diferença apertada entre Biden e Trump, a presença de Literally Anybody Else na corrida eleitoral pode trazer uma nova dinâmica e alternativa aos eleitores americanos.

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