Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), existem três substâncias ativas sintéticas registradas como eficazes no combate ao mosquito transmissor da dengue: DEET, Icaridina e IR3535. Um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) concluiu que esses princípios ativos são os mais eficazes, com efeitos prolongados, principalmente quando presentes em concentrações de 25%.
É fundamental seguir as instruções de uso dos repelentes, observando a concentração do composto ativo para obter a máxima proteção. Além disso, é importante tomar cuidado na aplicação do produto na pele, evitando regiões irritadas, feridas ou mucosas. A reaplicação do repelente deve ser feita conforme as orientações do rótulo, evitando a exposição desnecessária e possíveis riscos à saúde.
No caso de repelentes infantis, é fundamental verificar a adequação da composição para crianças, seguindo sempre as recomendações específicas para cada faixa etária. Repelentes à base de Deet, por exemplo, só devem ser utilizados em crianças de 2 a 12 anos, respeitando a concentração adequada e as orientações de uso.
Quanto aos repelentes naturais e caseiros, é importante ressaltar que nem todos são eficazes e seguros para uso na pele. Muitas dessas alternativas podem causar irritações e alergias cutâneas, sendo essencial optar por produtos com os princípios ativos Deet, Icaridina ou IR3535, que são comprovadamente mais eficazes e seguros.
Portanto, ao escolher um repelente, é essencial considerar não apenas a eficácia, mas também a segurança e as recomendações de uso para garantir a proteção adequada contra a dengue e outros mosquitos transmissores de doenças. A saúde e o bem-estar devem sempre ser priorizados na escolha e aplicação desses produtos.