Durante o evento, o ministro enfatizou que, apesar da ameaça do crescimento da extrema direita na Alemanha, o país tem demonstrado interesse na América do Sul, especialmente no Brasil, como fornecedor de energia limpa. Haddad ressaltou a possibilidade de o Brasil se tornar um grande fornecedor de energia limpa para o mundo, além de se reindustrializar a partir de premissas econômicas, sociais e ambientais sustentáveis.
Além disso, o ministro também abordou a relação do Brasil com dois gigantes mundiais, Estados Unidos e China. Haddad apontou que o Brasil não está no radar desses países da forma como o governo brasileiro gostaria, destacando a importância de ampliar parcerias e investimentos. Ele ressaltou que não enxerga um menosprezo por parte de China e Estados Unidos em relação ao Brasil, mas destaca a subestimação do potencial de parceria entre as nações.
Haddad ainda lembrou a respeito das parcerias estratégicas realizadas entre Brasil e Alemanha na década de 1970 e destacou a decisão recente do país europeu de abrir mão da energia nuclear em prol do desenvolvimento sustentável. O ministro ressaltou a importância de fortalecer relações com a Alemanha, visando ampliar as oportunidades de parcerias em temas como energia limpa e desenvolvimento sustentável.
Em um cenário global cada vez mais marcado pela busca por alternativas sustentáveis, a parceria entre Brasil e Alemanha pode se tornar estratégica para impulsionar o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental, contribuindo para um futuro mais sustentável e equilibrado.