Força-tarefa ainda não consegue normalizar abastecimento de água após contaminação no Sistema Imunana-Laranjal, afetando cinco municípios no RJ

A força-tarefa criada para definir medidas que viabilizem a retomada da produção de água no Sistema Imunana-Laranjal, paralisado há mais de 48 horas, devido à contaminação do manancial por tolueno ainda não conseguiu normalizar o abastecimento de água nos cinco municípios afetados.

O plano de ação criado para conter o derramamento do composto químico no Rio Guapiaçu, em Guapimirim, que atingiu cinco cidades: Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Itaboraí e a Ilha de Paquetá, envolve diversas instituições, como secretarias de Estado, Polícia Civil, Polícia Militar, Inea, Cedae, Petrobras e concessionárias de água. O vazamento, que afeta quase 2 milhões de pessoas, foi detectado na quarta-feira (3) pela manhã.

O Secretário Estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, ressaltou a importância da união de esforços de todas as instituições envolvidas para encontrar uma solução conjunta e normalizar a distribuição de água o mais rápido possível.

Diversas medidas estão sendo tomadas, como a utilização de maquinário cedido por empresas como a Petrobras, o Inea e a Cedae, para a sucção do poluente no rio. A instalação de barreiras de contenção e o fechamento de canais onde há contaminação também estão sendo realizados. Além disso, exames de qualidade da água estão sendo feitos constantemente para garantir a segurança da população.

Em Niterói, várias unidades de educação tiveram as atividades suspensas ou funcionamento parcial, devido à falta de água. A distribuição de água mineral está praticamente zerada na cidade, e carros-pipa estão sendo cedidos para abastecer hospitais, maternidades e escolas.

A distribuição de água segue suspensa nas cinco cidades afetadas, e não há previsão para a normalização do abastecimento pelo Sistema Imunana-Laranjal. Carros-pipa estão sendo utilizados para abastecer serviços essenciais, como hospitais, e duas balsas-tanque estão sendo empregadas para abastecer a Ilha de Paquetá e São Gonçalo.

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