Segundo as autoridades policiais, o pastor teria renunciado à presidência da igreja A Casa em decorrência das investigações sobre os crimes sexuais. No entanto, após abrir uma nova igreja, a polícia representou pela prisão preventiva do investigado, alegando que ele representava um grave risco à ordem pública ao utilizar seu exercício religioso para cometer delitos sexuais.
A defesa de Passamani alega que a prisão foi realizada com o objetivo de impedir que o pastor participe de práticas religiosas, o que também evitaria novos atos de assédio. O advogado do religioso, Leandro Silva, afirmou que a polícia se recusou a entregar uma cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão, o que configura, segundo ele, uma ilegalidade no procedimento.
Acompanhando a visão da defesa, a delegada do caso informou que a prisão de Passamani está relacionada a um inquérito policial aberto no final de 2023 por suspeita de assédio, que ainda não foi finalizado. Ainda de acordo com a defesa, não há denúncia formal, processo ou sentença criminal contra o pastor por atos de importunação sexual. As acusações seriam fruto de uma suposta conspiração para manchar a imagem do pastor e prejudicá-lo financeiramente, além de impedir suas atividades religiosas.