De acordo com a pesquisa publicada na revista científica PLOS Genetics, o Kombucha pode ter efeitos semelhantes aos do jejum no metabolismo das gorduras. Isso ocorre devido à ação das leveduras e bactérias presentes no chá fermentado, que colonizam o intestino e promovem alterações metabólicas relacionadas à queima de gordura.
Os micróbios associados ao Kombucha (KTMs) trabalham em conjunto para fermentar o chá, produzindo uma variedade de probióticos que auxiliam na saúde intestinal. Os pesquisadores realizaram testes em vermes Caenorhabditis elegans, que foram alimentados com uma dieta de micróbios relacionados ao Kombucha, e observaram uma redução significativa nas reservas de gordura desses vermes.
Além disso, foi constatado que a dieta microbiana derivada do Kombucha levou a uma diminuição na produção de certas gorduras no corpo, contribuindo para a redução do armazenamento de gordura. Esses resultados sugerem que o consumo de Kombucha pode auxiliar na luta contra a obesidade e as doenças metabólicas.
No entanto, os pesquisadores alertam que ainda são necessários estudos adicionais para confirmar se esses efeitos observados nos vermes podem ser replicados em seres humanos. Apesar disso, os resultados fornecem uma visão mecanicista interessante sobre como os probióticos presentes no Kombucha podem remodelar o metabolismo do hospedeiro.
Dessa forma, o estudo destaca o potencial promissor do Kombucha como uma ferramenta para melhorar a saúde metabólica e combater doenças como diabetes e obesidade. Ainda assim, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos do Kombucha no metabolismo humano.
