Para os cientistas, esse eclipse oferece uma janela de quatro minutos para coletar dados e desvendar certos segredos da natureza. Pesquisadores estarão atentos ao comportamento dos animais durante o fenômeno, observando como espécies como gorilas, girafas e tartarugas reagem à súbita escuridão. Em eventos anteriores, como o eclipse de 2017, tartarugas começaram a se acasalar de forma repentina, gorilas se prepararam para dormir e flamingos se uniram em busca de proteção.
O professor Adam Hartstone-Rose, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, afirmou que durante um eclipse anterior, os flamingos tiveram uma reação especialmente interessante ao olhar para o céu como se estivessem preocupados com a chegada de um predador dos céus. A equipe do professor planeja publicar os resultados dessa observação logo após o eclipse.
Além do comportamento animal, os cientistas esperam coletar dados e imagens da coroa do Sol, uma parte que tem sido alvo de estudo por séculos. Diversos projetos estão mobilizando amadores e astrônomos profissionais para observar e filmar essa parte do Sol durante o eclipse total.
A NASA, por sua vez, lançará foguetes de sondagem na estratosfera para medir os efeitos da escuridão do eclipse e estudar a ionosfera terrestre. Aviões equipados com câmeras e instrumentos científicos seguirão a trajetória do eclipse para estudar a ionosfera e coroa solar. Esse investimento da NASA promete trazer valiosas informações sobre o impacto do eclipse na atmosfera terrestre.