Novas tendências amorosas desafiam conceitos tradicionais de relacionamento: entenda a ascensão da ‘agamia’ entre os jovens.

A sociedade está passando por mudanças significativas quando se trata de relacionamentos e casamento. Tradicionalmente, a instituição do casamento era considerada quase como uma obrigação para pessoas de sexos opostos, com o intuito de constituir um lar e uma família. No entanto, as novas gerações estão mostrando uma tendência diferente.

De acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os números de casamentos estão apresentando uma queda entre os mais jovens. No ano de 2022, foram registrados 970.041 casamentos, apenas 4% a mais do que no ano anterior. Esse aumento pós-pandemia ainda mantém o número abaixo da média registrada entre 2015 e 2019.

O cenário atual reflete uma mudança de comportamento em relação aos relacionamentos românticos tradicionais. Hoje em dia, observa-se um aumento na adoção de novas formas de vivenciar o amor, como o poliamor, relacionamentos platônicos ou abertos. Esses novos tipos de vínculos afetivos parecem priorizar a liberdade individual e questionam as convenções tradicionais de casamento.

Uma tendência que vem ganhando destaque é a chamada “agamia”, que desafia as normas tradicionais relacionadas ao casamento e propõe uma nova forma de relacionamento que não se baseia na união entre duas pessoas. Esse conceito questiona a ideologia amorosa/romântica e sugere que o amor pode ser visto como uma limitação da liberdade individual.

O surgimento da agamia tem levantado debates e reflexões sobre as formas de se relacionar nos dias atuais. A ideia de priorizar a individualidade e a liberdade emocional tem sido defendida por especialistas e apoiadores desse novo modelo de vínculo afetivo. A agamia não se trata apenas de não querer se casar, mas sim de buscar uma forma diferente de se relacionar, com mais espaço para o autoconhecimento e a busca pelo prazer sexual.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo