Advogado contesta prisão de deputado Chiquinho Brazão e alerta para possíveis consequências para parlamentares da Casa

Na última terça-feira (10/04/2024), o advogado Cleber Lopes fez uma intervenção no Plenário contestando a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Lopes argumentou que não havia estado de flagrância que justificasse a prisão do parlamentar e questionou por que a Polícia Federal não o teria detido em flagrante se isso fosse o caso.

Durante a sua fala, o advogado expressou insatisfação por não ter acesso à delação premiada que embasou a prisão de Brazão. Ele afirmou que seu cliente estava detido com base em uma delação da qual ele não tinha conhecimento. Além disso, Lopes lembrou casos anteriores em que pessoas foram presas por conta de delações premiadas que posteriormente não se confirmaram.

Chiquinho Brazão foi preso pela Polícia Federal no dia 24 de março sob a acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes em março de 2018. O advogado do deputado alertou para o impacto que a prisão preventiva de Brazão poderia ter em outros parlamentares, temendo uma série de detenções semelhantes.

Para Cleber Lopes, o Supremo Tribunal Federal não teria competência para analisar a prisão de Brazão, uma vez que os supostos crimes ocorreram antes do mandato do deputado e não estariam relacionados ao exercício do cargo. Ele também mencionou a ausência de Chiquinho Brazão no debate em Plenário, alegando falta de condições no presídio que impossibilitaram a participação do parlamentar de forma virtual.

Diante desse cenário controverso, mais informações são aguardadas para esclarecer os próximos passos nesse desenrolar político e jurídico. Acompanhe as atualizações em tempo real e se mantenha informado sobre esse caso que tem gerado repercussões no cenário parlamentar brasileiro.

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