Durante a abordagem da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), as autoridades encontraram um revólver calibre 38 e uma pistola .40 no carro do religioso. Além disso, foram localizadas 49 munições, algumas delas deflagradas, dois rádios comunicadores e uma câmera portátil. Surpreendentemente, a pistola estava registrada no nome de um policial militar de Pernambuco.
Inicialmente, o padre alegou que as armas seriam para sua própria proteção. No entanto, posteriormente, ele mudou sua versão e afirmou que os objetos pertenciam ao policial militar cujo nome constava no registro de uma das armas. Diante dessa situação, o padre foi autuado por porte ilegal de armas e munições, sendo encaminhado para a Central de Polícia.
A Diocese de Caruaru, à qual o padre Diozene Francisco está vinculado, se pronunciou sobre o caso por meio de uma nota. O bispo diocesano, Dom José Ruy Gonçalves Lopes, informou que, apesar de não haver registros anteriores de comportamento inadequado por parte do religioso, a Diocese acompanhará de perto o desenrolar do caso e confia na justiça para esclarecer o ocorrido. Advogados estão prestando o suporte necessário ao padre, que será submetido aos devidos esclarecimentos legais.
Essa situação inesperada envolvendo um membro da igreja católica tem gerado grande repercussão na região e levantado questionamentos sobre o motivo pelo qual um padre estaria portando armas. A comunidade e os fiéis aguardam por mais esclarecimentos sobre esse episódio surpreendente.