Kirby foi enfático ao afirmar que os Estados Unidos não desejam ver o conflito entrar em uma espiral de violência e também negou que estejam buscando uma guerra mais ampla com o Irã. No sábado, as forças americanas interceptaram dezenas de mísseis e drones lançados por diversos países, incluindo o Irã, Síria e Iêmen, como uma forma de apoiar Israel, considerado o aliado mais próximo dos EUA na região.
O presidente Joe Biden reiterou o apoio firme a Israel, porém alertou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que Washington não apoiaria qualquer contra-ataque a Teerã. O líder americano orientou Netanyahu a aceitar a vitória obtida após a interceptação dos mísseis e drones lançados contra Israel.
Israel, por sua vez, demonstra determinação em seguir adiante com sua resposta ao Irã. O país está em alerta máximo desde o ataque iraniano e busca formar uma coalizão regional para “cobrar o preço ao Irã da maneira e no tempo certo para nós”.
A reação do Irã ao ataque de Israel marcou uma escalada nas tensões entre os dois países e levou a um aumento do alerta em Israel. Teerã lançou seu primeiro ataque direto ao território israelense em retaliação a um suposto ataque de Tel Aviv contra seu consulado em Damasco.
Diante desse cenário, os Estados Unidos permanecem vigilantes e prontos para proteger suas tropas na região, como afirmou Kirby. Ele enfatizou a importância da diplomacia e revelou negociações para um cessar-fogo entre Hamas e Israel. O desfecho dessa crise envolvendo Israel, Irã e outros países da região permanece incerto e as tensões continuam a aumentar, colocando em risco a estabilidade no Oriente Médio.