Embora oficialmente o Irã não possua armas nucleares, relatórios confidenciais, como o da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), revelam preocupações com o programa nuclear iraniano. O país aumentou a quantidade de urânio enriquecido, ultrapassando limites estabelecidos por acordos internacionais, o que gera temores sobre a possibilidade de aquisição de armas nucleares num futuro próximo.
Além disso, o Irã possui um programa de mísseis considerável, recebendo 41% do orçamento militar do país. Estimativas de inteligência apontam que o regime iraniano conta com mais de 3 mil mísseis balísticos, com capacidade de atingir Israel e até mesmo a Europa. Entre os modelos em operação estão o Fateh-110, Fateh-313 e Kheibar Shekan, que ampliam as possibilidades de alcance do país.
No panorama dos drones, o Irã também se destaca, utilizando modelos como o Shahed-136 e o Shahed-101, que podem ser usados com fins ofensivos e diplomáticos. O país está exportando esses equipamentos para diversas regiões do mundo, o que aumenta a preocupação global com a capacidade de ataque e defesa do Irã.
Além do arsenal bélico, o país possui uma força militar significativa, com cerca de 610 mil militares ativos e 220 mil paramilitares. No entanto, há debates sobre a defasagem dos equipamentos estratégicos iranianos em relação aos padrões internacionais mais modernos, o que pode representar uma vulnerabilidade em possíveis conflitos.
Diante desse cenário, as tensões no Oriente Médio permanecem altas, e o mundo acompanha de perto os desdobramentos envolvendo o Irã e seus vizinhos regionais, sob o temor de um agravamento do conflito e suas consequências globais.