Idoso é levado em cadeira de rodas para agência bancária e funcionários percebem que estava morto há pelo menos duas horas.

Na tarde desta terça-feira (16), um idoso identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, foi levado em uma cadeira de rodas para uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Porém, segundo um dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que estava mobilizado no local, o idoso já estava morto há pelo menos duas horas.

O funcionário relatou às autoridades que constatou o óbito de Paulo Roberto devido à presença de livores no corpo, que são manchas escuras que surgem após um certo tempo de falecimento. Além disso, uma funcionária da agência bancária também deu seu depoimento, afirmando que o idoso parecia debilitado e pálido quando chegou ao local.

A testemunha contou que orientou que a assinatura do idoso fosse feita da mesma forma que constava em sua carteira de identidade. No entanto, quando chegou o momento da assinatura, Paulo Roberto não respondia e não apresentava sinais vitais. A funcionária relatou que, mesmo estando claramente desacordado, o idoso foi guiado por outra pessoa, chamada Érika, para assinar o documento.

O caso chamou a atenção das autoridades locais, que estão investigando as circunstâncias da morte do idoso e a conduta dos envolvidos. A situação inusitada gerou repercussão e levantou questionamentos sobre a falta de atenção e cuidados em situações de emergência.

Diante desse trágico episódio, é importante refletir sobre a importância de um atendimento humanizado e eficiente em casos de urgência e emergência, visando sempre preservar a vida e garantir o bem-estar da população. A falta de sensibilidade e prontidão diante de uma situação como essa apenas reforça a necessidade de capacitação e treinamento adequado para os profissionais da saúde e demais serviços de atendimento público.

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