Mulher presa por tentar sacar empréstimo com cadáver em banco segue detida, delegado afirma que circunstâncias da morte pouco alteram crime.

No caso que chocou a população, uma mulher foi presa ao tentar sacar um empréstimo em um banco acompanhada de um homem morto. O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, afirmou que o esclarecimento sobre se a vítima já estava morta ao chegar ao banco ou morreu dentro da agência não altera o crime investigado. De acordo com ele, o fato de a mulher ter dado continuidade ao processo mesmo com o homem morto configura os crimes pelos quais ela irá responder.

Em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, Fábio Luiz ressaltou que saber se o homem entrou vivo ou morto no banco serve para trazer mais informações para a investigação, mas não muda a natureza do crime em si. A mulher, identificada como Érica de Souza Vieira Nunes, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver e aguarda audiência de custódia.

As investigações agora buscam ouvir o motorista de aplicativo que levou a mulher à agência bancária, bem como familiares e vizinhos. Além disso, é importante esclarecer a causa da morte do homem, que ainda é considerada como natural. O delegado destacou que o caso foi inusitado e surpreendeu até mesmo os profissionais mais experientes da polícia.

O momento em que a mulher tenta realizar o saque no banco foi registrado em vídeo. Nas imagens, o homem está pálido e sem reação, enquanto a mulher insiste para que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil. Os funcionários do banco notam a situação do homem e chamam o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que constata a morte dele há algumas horas.

A advogada de Érica alega que o homem estava vivo ao chegar ao banco e que sua cliente estava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Ela enfatiza a idoneidade da mulher e acredita na inocência dela, mencionando que existem testemunhas que serão ouvidas no momento oportuno. O corpo do homem será examinado no Instituto Médico Legal para esclarecer as circunstâncias da morte.

O caso continua sob investigação pela 34ª Delegacia de Polícia, e novos desdobramentos ainda são aguardados para esclarecer completamente esse incidente chocante.

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