O MPF, responsável por casos de espionagem no país, afirmou que Thomas R. exercia a função de agente para um membro do MSS na China, onde coletava informações na Alemanha sobre tecnologias inovadoras com possíveis aplicações militares. Já Herwig F. e Ina F., proprietários de uma empresa em Düsseldorf, seriam intermediários com pessoas ligadas ao meio científico e de pesquisa.
Diante dessas graves acusações, a embaixada chinesa em Berlim negou veementemente qualquer envolvimento em atividades de espionagem na Alemanha. Através de um comunicado à agência estatal de notícias Xinhua, o órgão diplomático chinês solicitou que a parte alemã interrompesse o uso de acusações de espionagem como forma de manipulação política contra a imagem da China.
O caso ganhou destaque internacional e reforça as tensões já existentes entre diversos países no que diz respeito à segurança e à proteção de informações sensíveis. A atuação de agentes estrangeiros em território nacional levanta preocupações sobre a vulnerabilidade de nações diante de atividades de espionagem, que podem comprometer a soberania e a segurança nacional.
As investigações seguem em andamento para apurar a extensão do envolvimento dos três cidadãos alemães com os serviços secretos chineses e para avaliar possíveis consequências para as relações bilaterais entre Alemanha e China. A comunidade internacional observa de perto os desdobramentos desse caso emblemático, que reforça a importância da cooperação e da vigilância no combate à espionagem internacional.