Anvisa proibe a venda de cigarro eletrônico no Brasil, atendendo solicitação de deputado e alertando para riscos à saúde dos usuários.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de acatar a solicitação do deputado federal Eduardo da Fonte referente ao PL 2398/2023, mantendo assim a proibição da venda de cigarro eletrônico no Brasil. Também conhecido como “vape”, esse dispositivo pode conter mais de 80 substâncias tóxicas que aumentam o risco de desenvolver câncer, de acordo com a Anvisa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o uso de nicotina em pessoas com menos de 20 anos pode aumentar significativamente as chances de se tornarem fumantes de cigarros tradicionais na vida adulta. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que em 2023, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com câncer relacionado ao uso de cigarros. Mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabagismo fosse combatido.

O deputado Eduardo da Fonte comemorou a decisão da Anvisa, afirmando que a proibição dos cigarros eletrônicos é uma vitória para a saúde dos brasileiros. Ele mencionou os diversos malefícios à saúde causados pelo uso desses dispositivos, como AVC, infarto, ansiedade, depressão e síndrome do pânico. A ilegalidade do vape no Brasil vai ao encontro do bem-estar e qualidade de vida da população.

Apesar da proibição vigente em território nacional, é possível encontrar esses produtos facilmente no comércio informal e online. Os diretores da Anvisa ressaltaram em sua decisão o aumento do uso entre os jovens em países que liberaram o cigarro eletrônico, como os Estados Unidos, o potencial de dependência da nicotina presente nesses dispositivos e a falta de pesquisas a longo prazo sobre seus efeitos.

Dessa forma, a proibição da venda de cigarros eletrônicos no Brasil atende a uma demanda de proteção à saúde da população, evitando o aumento de casos de doenças relacionadas ao tabagismo e promovendo um estilo de vida mais saudável para todos.

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