Comissão de Minas e Energia aprova projeto que retoma o nome Nuclebrás para estatal de materiais nucleares no Brasil.

Na última quinta-feira, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que propõe a retomada do nome Nuclebrás/Indústrias Nucleares do Brasil S.A. em substituição ao atual INB/Indústrias Nucleares do Brasil S.A. O nome Nuclebrás foi utilizado pela estatal até o ano de 1988.

A proposta, apresentada pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), recebeu recomendação favorável do deputado Rodrigo de Castro (União-MG), relator do Projeto de Lei 5563/23. Segundo ele, a mudança de nome é essencial para fortalecer a identidade da empresa e facilitar sua inserção no mercado global.

A INB, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, detém o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, conforme previsto na Constituição. A necessidade de criar uma marca mais forte e representativa das atividades da empresa foi destacada pelo deputado Julio Lopes, que ressaltou a importância da energia nuclear como parte da transição energética em curso.

“A criação de uma marca forte é importante neste momento de transição energética, em que a energia nuclear deverá ter um papel preponderante na redução da emissão de gases de efeito estufa em todo o mundo. Trata-se de oportunidade ímpar para o crescimento da empresa, o que ajudará a fomentar o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil”, afirmou o deputado.

O próximo passo para a proposta é sua análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo. A mudança de nome da INB para Nuclebrás pode representar uma nova fase para a empresa e contribuir para seu posicionamento no mercado internacional, fortalecendo o setor nuclear e fomentando o desenvolvimento do país.

A expectativa é de que a mudança seja bem recebida e contribua para a expansão e modernização da indústria nuclear brasileira, possibilitando a participação ativa do país no cenário mundial da energia limpa e sustentável.

Por Janary Júnior, com edição de Rachel Librelon.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo