A proposta, apresentada pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), recebeu recomendação favorável do deputado Rodrigo de Castro (União-MG), relator do Projeto de Lei 5563/23. Segundo ele, a mudança de nome é essencial para fortalecer a identidade da empresa e facilitar sua inserção no mercado global.
A INB, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, detém o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, conforme previsto na Constituição. A necessidade de criar uma marca mais forte e representativa das atividades da empresa foi destacada pelo deputado Julio Lopes, que ressaltou a importância da energia nuclear como parte da transição energética em curso.
“A criação de uma marca forte é importante neste momento de transição energética, em que a energia nuclear deverá ter um papel preponderante na redução da emissão de gases de efeito estufa em todo o mundo. Trata-se de oportunidade ímpar para o crescimento da empresa, o que ajudará a fomentar o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil”, afirmou o deputado.
O próximo passo para a proposta é sua análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo. A mudança de nome da INB para Nuclebrás pode representar uma nova fase para a empresa e contribuir para seu posicionamento no mercado internacional, fortalecendo o setor nuclear e fomentando o desenvolvimento do país.
A expectativa é de que a mudança seja bem recebida e contribua para a expansão e modernização da indústria nuclear brasileira, possibilitando a participação ativa do país no cenário mundial da energia limpa e sustentável.
Por Janary Júnior, com edição de Rachel Librelon.