Durante a visita, Lula inaugurou um novo alojamento no local e posteriormente iria visitar a sede da Embraer, empresa brasileira considerada referência no setor aeroespacial. O presidente enfatizou a importância de investir em pesquisa e na formação de mais engenheiros e matemáticos no país.
Lula relembrou sua visita ao DCTA há quinze anos, quando foi apresentada uma turbina de geração de energia movida a etanol. No entanto, destacou que, atualmente, a turbina ainda não está pronta e ressaltou a necessidade de avançar para tecnologias mais modernas, como as turbinas a hidrogênio.
Apesar do discurso de incentivo à indústria nacional de defesa, a situação da Avibras, empresa brasileira do setor bélico, é delicada. A companhia, que está em recuperação judicial com dívidas de R$ 600 milhões, está em negociação para ser controlada pela empresa australiana DefendTex, deixando algumas incertezas sobre a soberania da indústria bélica nacional.
Durante a visita à Embraer, a companhia aérea Azul deve anunciar o recebimento de novos jatos E 195 E2, encomendados em 2019. A Embraer tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, com aumento na entrega de aeronaves, aumento da receita e retomada dos níveis de emprego pré-pandemia.
Lula também defendeu que mais companhias aéreas brasileiras utilizem os jatos da Embraer, visando fortalecer a indústria aeroespacial nacional. A visita do presidente reforça a importância estratégica do setor de defesa e a necessidade de investimento e inovação para garantir a autonomia tecnológica e a segurança do país.