Os manifestantes decidiram fechar o acesso à UFPE e realizar o protesto após uma assembleia dos comandos de greve de cada segmento das instituições. Segundo informações obtidas pela imprensa, o comando de greve está planejando uma série de atos maiores devido ao crescimento da adesão à greve, em especial entre os técnicos.
Uma reunião do Conselho Universitário (Consuni) da UFPE está agendada para segunda-feira (29), na qual os técnicos devem pautar a greve e seus desdobramentos. Nessa reunião, será decidido se o calendário acadêmico da universidade será mantido ou não.
Os técnicos administrativos em educação da UFPE estão em greve desde 11 de março, reivindicando reajuste salarial, reestruturação da carreira e recomposição do orçamento das universidades. A greve ganhou adesão de professores e estudantes na semana anterior, ampliando a mobilização.
Uma proposta de aumento salarial gradual para os docentes foi recentemente apresentada pelo governo, mas foi recusada por unanimidade em assembleia realizada nesta quinta-feira (26). A diretoria da Adufepe reafirmou a rejeição a uma proposta que prevê 0% de reajuste em 2024.
Os professores reivindicam uma correção de 22% em seus salários, com parcelas de 7,06% para cada um dos anos de 2024, 2025 e 2026. Além disso, exigem melhorias nas condições de trabalho, reestruturação da carreira e recomposição orçamentária das instituições federais de ensino. O impasse continua e novos desdobramentos são aguardados nas próximas semanas.