Durante seu discurso, Moro sugeriu a revisão da Lei 13.810, de 2019, que trata do cumprimento de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre atos de terrorismo. Segundo o senador, essa revisão permitiria ao Brasil classificar grupos terroristas de forma independente, sem depender de determinações externas. Ele argumentou que essa mudança na legislação possibilitaria uma atuação mais efetiva do país no combate a esses grupos terroristas, seja nacionalmente, seja internacionalmente.
O parlamentar ressaltou que o Hamas iniciou uma guerra contra Israel sem qualquer aviso prévio, resultando em destruição e sofrimento. Segundo Moro, não há justificativa para a estratégia homicida adotada pelo grupo, que utiliza a população israelense como “moeda de troca” e submete a população palestina a sua ditadura.
Moro fez questão de diferenciar o Hamas da população palestina, enfatizando que nem todos os palestinos apoiam o grupo. Ele ressaltou que o Hamas governa a Faixa de Gaza e subjuga mais de dois milhões de palestinos, tratando-os como sequestrados de sua ditadura. Além disso, o grupo expõe a população palestina a retaliações e danos colaterais decorrentes dos esforços de Israel para se proteger dos ataques terroristas.
É necessário fazer essa distinção entre o povo palestino e o Hamas, alertou o senador. O Hamas não representa a totalidade do povo palestino, pois é apenas um grupo terrorista que usurpou o controle da Faixa de Gaza. Portanto, é importante evitar a generalização e compreender que o Hamas age de maneira premeditada e criminosa, enquanto parte da população palestina é vítima dessa situação.
O pronunciamento de Moro traz à tona a necessidade de uma ação mais clara e independente do Brasil no combate ao terrorismo internacional. Sua proposta de revisão da lei visa dotar o país de instrumentos mais eficazes para lidar com grupos terroristas e cooperar de maneira mais efetiva com a comunidade internacional.