Bolsa brasileira atinge maior nível desde julho de 2021 e dólar tem forte queda, alcançando menor valor desde o início de agosto.

Nesta segunda-feira (20), a bolsa de valores brasileira atingiu o maior nível desde julho de 2021, com alta de quase 1%. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 125.957 pontos, impulsionado pelo avanço das commodities e alcançando seu maior patamar em mais de quatro meses. O mercado internacional trouxe otimismo, especialmente devido ao avanço do minério de ferro e da recuperação do petróleo.

O recorde da bolsa foi registrado em 7 de junho de 2021, quando o Ibovespa fechou aos 130.776 pontos, e a expectativa é de que o mercado brasileiro continue a se beneficiar do cenário externo positivo. No mercado de câmbio, o dólar teve uma forte queda, chegando ao menor valor desde o início de agosto, encerrando o dia vendido a R$ 4,852, com uma queda de 1,11%.

A moeda norte-americana acumula uma queda de 3,75% em novembro e de 8,11% em 2021. O feriado do Dia da Consciência Negra em vários estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, resultou em um volume de negociações baixo, com a predominância do cenário externo. A queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, provocou o recuo do dólar em todo o mundo.

O recuo das taxas dos papéis norte-americanos foi impulsionado pela divulgação de que a inflação nos Estados Unidos havia caído em outubro, o que contribuiu para a redução do dólar em todo o mundo. Os investidores continuam atentos aos desdobramentos econômicos nos Estados Unidos, que impactam diretamente os mercados internacionais.

Em resumo, o otimismo no mercado internacional impulsionou a alta da bolsa de valores brasileira, que atingiu seu maior nível desde julho de 2021. A forte queda do dólar, também influenciada pelo cenário externo, trouxe alívio para o mercado de câmbio, com a moeda norte-americana atingindo o menor valor em mais de três meses.

Vale ressaltar que o feriado do Dia da Consciência Negra impactou o volume de negociações, com os investidores atentos aos movimentos nos Estados Unidos e os desdobramentos econômicos que afetam os mercados internacionais.

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