Acordo intermediado pelo Catar garante medicamentos para reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, anuncia gabinete de Netanyahu.

Após o sequestro de 250 pessoas no sul de Israel por comandos islamistas em 7 de outubro, 132 continuam cativas em Gaza e 25 deles morreram. No entanto, um acordo intermediado pelo Catar permitirá, nos próximos dias, a entrega de remédios aos reféns mantidos na região pelo Hamas, segundo informou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

A libertação de reféns durante uma trégua humanitária no final de novembro, em troca da libertação de presos palestinos em Israel, também foi negociada pelo Catar. De acordo com o coletivo de famílias de reféns “Bring them home now”, pelo menos um terço dos sequestrados sofre de doenças crônicas e precisam de medicamentos.

Além disso, muitos outros ficaram feridos quando foram sequestrados. Israel prometeu destruir o Hamas, uma organização considerada terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia, após o ataque de outubro que deixou cerca de 1.140 mortos, principalmente civis. Os bombardeios e operações terrestres israelenses em represália resultaram em mais de 23.469 mortes, a maioria composta por mulheres e menores de idade, segundo o ministério da Saúde do Hamas.

O acordo negociado pelo Catar é uma tentativa de aliviar a situação dos reféns mantidos em Gaza e proporcionar a entrega de remédios essenciais. A libertação de reféns durante a trégua humanitária e a negociação de acordos pelo Catar visam garantir a segurança e o bem-estar dos sequestrados e contribuir para um desfecho pacífico para a crise.

Em meio a um cenário de tensão e conflitos na região, a busca por soluções humanitárias e diplomáticas é fundamental para mitigar os impactos da situação. Espera-se que a entrega dos remédios aos reféns seja um passo positivo nesse sentido e que novos esforços sejam empreendidos para promover a paz e a estabilidade entre Israel e Gaza.

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