Polícia Civil de São Paulo prende 11 pessoas por comércio ilegal de remédios em Santos

A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação em Santos (SP) nesta segunda-feira (16) e prendeu 11 pessoas acusadas de comércio ilegal de remédios controlados e proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ação foi realizada por policiais da Segunda Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), pertencente à Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), de Santos.

Segundo informações da polícia, os agentes descobriram na cidade uma central clandestina de distribuição de medicamentos e prenderam dois líderes da organização criminosa. Em seguida, os policiais se dirigiram a outro local onde os remédios eram preparados, embalados e etiquetados, resultando na detenção de mais nove pessoas.

Durante a operação, a polícia identificou ainda dois depósitos onde foram encontradas várias caixas contendo substâncias controladas, proibidas e vencidas. As 11 pessoas detidas foram conduzidas à Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), enquanto as substâncias apreendidas foram encaminhadas à perícia.

O comandante da operação, que preferiu não se identificar, destacou a importância da ação para coibir o comércio ilegal de remédios, que representam um grave risco para a saúde pública. “Essa é uma atividade criminosa que coloca em risco a vida das pessoas, já que os medicamentos comercializados de forma ilegal não passam por nenhum controle de qualidade e podem causar danos irreparáveis à saúde”, afirmou o comandante.

A Anvisa também se pronunciou sobre o caso, ressaltando a gravidade da situação e a importância de combater o comércio ilegal de medicamentos. “É fundamental que a população tenha acesso a medicamentos de qualidade e seguros, o que só é garantido por meio do comércio legal e regulamentado”, afirmou um representante da agência.

A Polícia Civil continuará investigando o caso para identificar outros envolvidos na organização criminosa e evitar que mais remédios ilegais cheguem às mãos da população. A ação desta segunda-feira representa um importante passo no combate ao comércio ilegal de medicamentos e na proteção da saúde pública.

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